quarta-feira, 1 de junho de 2011

7 maravilhas de Passos

Pessoal,

 

Como os concursos quase sempre nos surpreendem com pequenas injustiças, gostaria de garantir que Passos não cometesse uma destas injustiças com um prédio que acabou se misturando às nossas vidas e que, devido à sua natureza, muitas vezes não é visto com olhos de admiração estética ou histórica.

Se estamos num Hospital, quase sempre estamos preocupados com outras coisas mais urgentes.

Como existem campanhas para outras obras, cabe-nos interceder pela Santa Casa, para que ela não fique de fora por falta de alguém ter lembrado sua importância e pedido votos.

Sendo assim, reserve uma das suas 7 opções para a Santa Casa como uma das Maravilhas de Passos.

Entre no link abaixo e mostre que você se orgulha de ter na sua cidade um prédio de mais de 100 anos, construído pelo Barão de Passos, projeto do renomado arquiteto Ramos de Azevedo, e conservado com carinho e respeito à memória de nossa cidade.

Vote: http://www.fespmg.edu.br/votacao/7-maravilhas-de-passos

 

Ivan Andrade Vasconcellos

Arquiteto - CREA 45432/D

 

A/ZERO Arquitetura e Design Ltda

Rua Santo Antônio, 128A-Centro

Tel: (35) 3521 8971

CEP: 37900-082 - Passos (MG)

www.azeroarquitetura.com.br

 

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Regabofe 2007

Por incrível que pareça, no sábado, 15 de dezembro, conseguimos realizar o Regabofe 2007 do Núcleo de Arquitetos de Passos, desta vez nas dependências do quase pronto Condomínio Villa-Lobos, o lar-doce-lar de Ivan e Madalena. A desculpa foi o aniversário de 100 anos de Oscar Niemeyer, que mereceu velinha, bolo e "parabéns a você". Contrariando as previsões de tempo feio, fez o maior sol e quem não foi perdeu.Vejam o vídeo do "Parabéns Niemeyer" e a reportagem fotográfica a seguir.



Rubinho Andrade e Leila, Daniela Porto e Ronaldo, Marcelo e Nádia Freire.


Sérgio Loureiro, Nádia Freire, César Tadeu, Madalena Vasconcellos eTatiana Borin



Cristina Grilo, Wedder, Nídia Faria e Maísa Grilo.




Entrada triunfal de Cesar, a Rena, recepcionado por Cristina Grilo e Madalena .


Cesar Tadeu serve Renato Piantino.

Renato e Nídia fazem moldura para Marcelo Maldi e Nádia Freire, quase casados.


Ivan Vasconcellos segura velas para Rubinho Andrade e sua Leila.


Renato, Maísa, César Tadeu e Nídia: wets and wilds...



Com Renato de salva-vidas, Nídia Faria faz sessão descarrego sob as cataratas do Villa.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Cidade Limpa

A cidade de São Paulo começa o ano de 2007, colocando em prática um ambicioso projeto de lei, denominado Cidade Limpa, que obriga a retirada de outdoors, placas e outros aparatos de publicidade que infestam toda a cidade. O projeto, rigoroso e radical, foi aprovado por unanimidade na Câmara e obteve amplo apoio da população; evidentemente, sofre agora o ataque do poderoso grupo de empresas que explora a publicidade externa na cidade de São Paulo e que, através de recursos jurídicos, busca inviabilizar sua aplicação. Mas para a que a situação chegasse a este ponto, é preciso reconhecer que o limite de tolerância quanto à utilização do espaço visual público foi desafiado ao extremo e a situação caótica resultante começa a ser percebida por uma camada mais ampla da população, que antes apenas absorvia passivamente a publicidade.

No mesmo caminho de degradação visual, a cidade de Passos vive, há alguns anos o crescimento desenfreado da publicidade externa. Pouco a pouco, cada centímetro disponível na cidade vem sendo ocupado com placas de outdoors, painéis de prismas giratórios, painéis digitais, imensos painéis de fachada, além do sem-número de placas de quinta categoria esparramadas por todo o perímetro urbano.

Dezenas de placas de outdoor poluem as nossas ruas com suas estruturas caquéticas, mal-acabadas, imundas e sobre as quais raramente se colam peças com alguma qualidade de impressão; e isso para não enveredar pela seara do conteúdo. Os triedros, painéis formados por prismas giratórios, se multiplicam; onde houver uma empena de um edifício, onde houver uma marquise, pronto, está instalado um outdoor que vale por três. Logo serão substituídos pelos painéis digitais, que exibem imagens em movimento, quase uma televisão. Sem som, por enquanto, que é para não atrapalhar os carros, caminhões e motos volantes.. Esse aparato high-tech, à medida que se torna obsoleto e sem apelo nos grandes centros, é revendido a preços convidativos para mercados emergentes. Imagine agora, que serão proibidas em São Paulo e em outras cidades que estão se despertando para o bom senso urbano. Preparem-se uma derrama de parafernálias de comunicação nas suas cabeças.

A primeira vista, pode parecer uma "mudernidade" um painel fotográfico front-light, ocupando toda a lateral de um edifício no centro da cidade, conferindo um ar de capital, de Times Square, coisa de outro mundo. Como artista gráfico, admito que as peça seja chamativa e tenha impacto visual, mas como arquiteto, vejo uma agressão a um edifício que, ao contrário, merecia ter suas características modernistas valorizadas, recuperadas. Imaginem se cada condomínio da cidade se encantar com as merrecas recebidas pela cessão de suas empenas cegas ou de seus topos...Banco do Brasil, Credireal, Galé, Angelina e José, José e Lucila...Se os "predinhos" de 3 andares aderirem, então, vai ser uma verdadeira revista em 3D.

Seria muito útil que os vereadores – pelo menos aqueles que ainda se preocupam um pouco com o futuro da nossa cidade – dessem uma lida nos propósitos e medidas propostas pelo Projeto Cidade Limpa e refletissem um pouco sobre este tema. Vão ouvir a lamúria daqueles que sobrevivem deste mau uso do espaço urbano, dizendo que empresas vão fechar, que empregos serão extintos, que famílias vão passar fome, enfim, argumentos semelhantes aos daqueles que defendem os bingos, o jogo de bicho ou o comércio clandestino. Outros, mais prolixos, vão dizer que a publicidade faz parte da linguagem urbana do século XXI e que seria um retrocesso a proibição. Mas não haverá quem, ainda que no íntimo, não reconheça a necessidade de um controle mais efetivo sobre o caos visual que se vem se instalando e que ainda pode piorar muito.
Não defendo a proscrição da publicidade externa, a purificação total da cidade, que ficaria monótona e chata, mas entendo como necessária uma intervenção radical, como a da Lei Cidade Limpa, até que se encontre uma forma isenta de análise de cada situação, independente de influências políticas ou econômicas.

As cidades precisam voltar a se enxergar, a conhecer a imagem que realmente têm, as características cobertas pelas placas e sobretudo os defeitos que estas placas eventualmente ocultem. Talvez assim, consigamos enxergar o estado decrépito em que se encontram muitas regiões de nossa cidade, o abandono de algumas praças e construções e cobremos ação das autoridades competentes. E então, quem sabe um dia, as pessoas voltem a se preocupar com o visual das construções que erguem, para que valorizem o ambiente urbano ao contrário do que fazem os inúmeros puxadinhos e meias-águas que se vê por Passos. Não vai ser apenas investindo em obras vistosas que a Prefeitura vai mudar a cara da nossa cidade; é preciso investir em conservação, em fiscalização, em regulamentação. Tudo isto ajuda a formar aquilo que realmente faz a diferença: a consciência da responsabilidade de cada cidadão.

Ivan Vasconcellos - Arquiteto

sábado, 6 de janeiro de 2007

RESERVA TÉCNICA: anjo ou demônio?


Qual é a sua opinião sobre a reserva técnica, oferecida aos profissionais como gratificação pela especificação de um material ou serviço?
Uns acham que ela é incorreta, pois é recebida às escondidas e às custas do cliente; outros acham que é uma prática lícita. que se não receberem não vai ser revertida para o cliente...
E você, o que acha? É contra? A favor? Ou muito pelo contrário...
Deixe sua opinião (pode ser anônima) nos comentários abaixo, para que possamos conhecer o que pensa a classe, colocar o dedo nesta ferida....

quarta-feira, 3 de janeiro de 2007

ERGONOMIA: A FAVOR DO TRABALHO


FLEXIBILIDADE DE USO, CONFORTO AMBIENTAL E ERGONOMIA SÃO ALGUNS DOS FATORES DECISIVOS QUE GERAM ESPAÇOS CORPORATIVOS AGRADÁVEIS E ESTIMULANTES.
Por Silvana Maria Rosso

Ao projetar um ambiente corporativo, se por um lado é importante promover a integração, por outro, deve-se levar em conta o indivíduo e as possíveis interferências externas, preservando a sua privacidade.
"Um espaço bem planejado facilita o desempenho das atividades, trazendo mais produtividade e,
onseqüentemente, preservando a auto-estima das pessoas", ressalta Isabel Ária, diretora da Satôria, empresa de estratégias de recursos humanos. O diagnóstico realizado com cada funcionário e com a equipe tem levado a novas interpretações dos espaços. Projetos corporativos começam a prever áreas especiais para convivência, pesquisa, pequenas refeições e "até para cuidados com a saúde", destaca Isabel. "É preciso conhecer as pessoas que vão ocupá-lo e suas necessidades individuais e coletivas, o trabalho a ser realizado, o fluxo da informação, a cultura da empresa e onde ela quer chegar", alega. "Não se deve esquecer da identidade corporativa, que precisa estar intrínseca à estética do projeto", acrescenta a arquiteta Ana Mello, mestre em estruturas ambientais urbanas pela FAUUSP e docente da pós-graduação do Centro Universitário Senac. Atualmente, o ambiente de trabalho é um reflexo da filosofia e da imagem da corporação, mostrando a importância de cada colaborador e do próprio cliente em sua cadeia produtiva.
"O tamanho da mesa, por exemplo, já não determina a hierarquia que a pessoa ocupa e sim as necessidades da atividade", explica Heloisa Dabus, da Dabus Arquitetura.

Versatilidade para mudanças

As empresas ampliam ou reduzem os postos de acordo com as suas necessidades momentâneas e as rápidas transformações tecnológicas também exigem flexibilidade e agilidade na hora de instalar novos equipamentos.Assim, o mobiliário deve permitir a alteração de layout sem maiores transtornos e obras, enfatiza a arquiteta Lua Nitsche, que prefere as instalações aparentes, mesas e cadeiras padronizadas, facilitando futuras mudanças. Heloisa Dabus é adepta do open space, que, segundo ela, é mais barato e consente a expansão sem a necessidade de mexer na infra-estrutura. Segundo Heloisa, o piso elevado assim como as divisórias e biombos que embutem as instalações propiciam espaços mais versáteis.
Conforto ambiental e sustentabilidadeExcesso ou carência de luz, calor e ventilação, e a interferência de ruídos externos e internos podem causar desconforto e diminuir a produtividade do funcionário. "No entanto, a resposta a esses estímulos é única e, por isso, o conforto ambiental deve ser estudado de maneira abrangente", sugere a arquiteta Joana Gonçalves, professora de sustentabilidade e conforto ambiental da FAUUSP.As medidas para garantir o bem-estar variam de acordo com cada espaço.
Mas muitos problemas de interiores acontecem devido à má arquitetura, alerta Gilda Collet Bruna, arquiteta e coordenadora da pós-graduação de arquitetura e urbanismo do Mackenzie. "O uso abusivo do vidro, por exemplo, gera um clima interno inadequado, pois a radiação do sol converte-se em calor que depois deve ser retirado", alerta Gilda.O controle apropriado da incidência solar, da ventilação natural, da umidade e do resfriamento do ar traz benefícios sobre o rendimento do funcionário e gera ambientes eficientes, sustentáveis e econômicos. Já os ruídos do ambiente podem ser minimizados com a setorização das atividades, evitando possíveis conflitos, e com o confinamento de áreas que exigem sigilo e privacidade, além dos forros acústicos e as divisórias tratadas especialmente, relata o arquiteto João Gualberto Baring, professor doutor em acústica de edificações da FAUUSP.


Móveis funcionais e ergonômicos

O bem-estar do usuário está diretamente relacionado à adequação do mobiliário às suas necessidades de uso e características físicas. Para um sentar confortável, a cadeira deve propiciar boa sustentação lombar, assegurando aos pés apoio no piso e, às pernas, livre movimentação, evitando que sofram pressão nas coxas e nas panturrilhas. "O ideal é que a cadeira possa abaixar-se no mínimo até 32 cm", ensina o designer João Bezerra Menezes, professor de ergonomia e de design e arquitetura da FAUUSP.
De acordo com Menezes, a altura ideal do plano de trabalho é entre 65 cm e 75 cm. Se o layout do mobiliário não permitir o apoio dos membros superiores na superfície de trabalho, ele pode ser garantido com a sustentação dos braços da cadeira, que também devem possibilitar os ajustes de altura e largura.

(Publicado na Revista AU, da Editora PINI)

quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

PASSARELA SIMONE DE BEAUVOIR

Vejam que estrutura interessante desta ponte construída em Paris no link abaixo.
http://www.constructalia.com/br_BR/gallery/galeria_detalle.jsp?idProyec=1364195

terça-feira, 19 de dezembro de 2006

CAU pousa na Comissão de Justiça

Depois da batalha para a aprovação do parecer favorável à criação do CAU - Conselho de Arquitetuira e Urbanismo na Comissão de Trabalho da Câmara Federal, as entidades ligadas aos arquitetos (IABs, AsBEA, ABEA, FNA, ABAP) terão agora uma outra, ainda mais difícil. Trata-se, da CCJC - Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. Esta é a última comissão a dar parecer sobre qualquer projeto em tramitação. É uma análise sob a ótica da constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e mérito.A CCJC costuma discutir menos as questões meritórias, mas aprofunda-se nas legais. Significa dizer que, se o CAU for aprovado nesta comissão, as chances de aprovação em plenário estão quase garantidas. O relator, já designado, é o deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA) que poderá recepcionar emendas dentro do prazo de cinco reuniões ordinárias a partir de 15 de dezembro.
publicada pela arcoweb.com.br em 15/12/2006